sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Our Wedding

Casamos numa tarde em 04 de Setembro de 2008, na praia, em Fairlight, com algum amigos, mas muito amor.


Com a alegria de nossos pais e familias, mesmo distantes eles estavam presentes.
O Rodrigo casou como sempre quis, de bermuda e tenis, afinal estavamos na praia, e eu claro usei vestido branco, mesmo com o frio que fez naquele dia.
Nossos padrinhos foram a Adri e o Ju, dois dias antes deles irem embora pro Brasil.
Depois do casamento na praia, fomos comemorar no Hugos,  no Manly Warf.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

School

Comecei estudando ingles, como todo mundo faz quando chega, fiz 6 meses de ingles, estudei dois periodos, a maioria da parte de manha, onde conheci muita gente, de muitos paises: Japao, China, Korea, Russia, Alemanha, etc, a gente nao falava ingles, mas todo mundo se entendia.


Quando os empregos comecaram a aparecer, mudei para tarde, e ai so tinha brasileiros, afinal somos os que trabalham, por que o resto do povo eh tudo sustentado e nao precisa trabalhar como nos.
Quando terminei este curso, apliquei para Business, onde pagamos bem mais barato, e as aulas sao apenas duas vezes por semana, o que da pra aproveitar mais e trabalhar mais. Agora ja estou terminando meu primeiro ano de Business, e ainda tenho mais um, mas terei um Advanced Diploma in Business Management.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Hard Work - Trabalhando pesado na Australia

Na vida de qualquer pessoa que se aventura a morar fora, o trabalho eh sempre a parte mais dificil. Pra quem esta acostumado trabalhar arrumadinha, salto alto, sentadinha numa bela mesa de escritorio cheia de papeis e alguns penduricalhos, pegando fretado, horas de transito, e usando muito a cabeca, derrepente tem que se deparar com 'hard work' no sentido mais cru da palavra. Lavar louca, muita louca, limpar chao, limpar banheiro, arrumar muuuitas camas, fazer tudo o que te de dinheiro, e de certa forma, um dinheiro bem consideravel.

Aqui trabalhei em um restaurante, limpando, lavando, fazendo sanduiche, vendendo frango a doidadoooo, no outro era peixe, fritava, vendia cru, cozido, assado !!! O Ro ia me buscar no trabalho e me deu um apelido bem carinhoso: Sushi. Afinal, eu era o proprio peixe depois do trabalho.

Trabalhei tambem num hotel mal assombrado, literalmente.
Lindo, nao tem o que falar, mas que tem fantasma, ah isso tem, da uma olhadinha no site do QStation.
Trabalhei la primeiro como cleaner (faxineira mesmo) de area publica, depois fui ser Housekeeping (camareira), foi um periodo bem dificil viu !!! Tive minha fase boa tambem, trabalhei tambem em uma agencia de turismo voltada para estudantes, a mesma que vim pra ca, Information Planet, como website coordinator, mas foi bem no meu comeco de australia, infelizmente meu ingles nao me permitiu seguir o projeto pois a fase que estavamos no site, realmente precisava de um ingles muito bom, mas gracas a Deus nesse periodo consegui evoluir bem meu ingles, minha chefe era uma australiana otima, sempre me ajudando.


Temos que fazer de tudo aqui, mas compensa, posso garantir !!

Sera que consigo atualizar voces??

Mais de um ano se passou, muita coisa aconteceu, nem sei como vou conseguir lembrar das coisas que aconteceram. Como o Rodrigo diz, eu adoro uma planilha, entao vou fazer topicos aqui do aconteceu, fica mais facil de lembrar, e depois mais facil de escrever:
  • Trabalho
  • Estudos
  • Minhas casas (isso mesmo, mais de uma...rss)
  • Meu casamento
  • Meu primeiro ano novo na Australia
  • Viagens na Australia
  • Viagem para Indonesia
  • Amigos, jantares, passeios

Fui tentando lembrar das minhas fotos, pra lembrar dos topicos, fotos sao mesmo tudo neh?

Bom, vamos ver se consigo, nessa vida doida de quem mora aqui, atualizar voces de tudo.

Beijo grande !!!!

sábado, 8 de agosto de 2009

Que relaxo !!!!

Meu Deus, o Rodrigo chegou e eu larguei o blog COMPLETAMENTE.
Muito mais de um ano se passou sem eu escrever absolutamente nada.
Vou tentar voltar a postar aqui e TENTAR fazer um resumo desse periodo.
Sorry guys.

Um beijo

terça-feira, 22 de abril de 2008

22/04/08

Fiquei muito tempo sem escrever, mas é que realmente não tem acontecido nada de bom pra contar pra vocês (até agora). Minha vida se resume a escola-casa e casa-escola. Isso não tem graça contar pra ninguém.
Ando tão sentimental que ando chorando na rua de bobeira. Os sentimentos aqui triplicam. Quem ta aí no Brasil não entende o que se passa aqui. Todo mundo pensa que só é curtição, vida mansa, baladas, festas, e que no meio disso tudo a gente perde todos os sentimentos. Mas na verdade é totalmente o contrario. Tudo que é a gente sente aqui é muito mais forte, muito mais forte mesmo. Estou sem internet em casa, meu celular quebrou, não consigo ligar pra casa, e isso tudo me deixa muito triste. Acordo super cedo pra ir pra escola e usar a internet deles, pra poder falar minha família e o Ro e quando não encontro algum deles, fico muito mal.
O Ro sempre recebe minhas mensagens pelo celular, mas o pessoal de casa não. Mas mesmo assim (isso vocês não sabem) eu mando mensagem todos os dias para os três celulares de casa. Eu sei que eles não estão recebendo, mas não posso desistir, vai que uma delas chega né?!?!?!
Agora ontem e hoje ta tudo muito diferente. O Ro ta vindo, embarcou ontem as 2 horas no horário daqui. Não consegui dormir de domingo pra segunda (o dia do embarque). Acordei mega cedo, sai de casa na maior chuva pra correr pra escola e tentar falar com ele antes de ele embarcar. Cheguei tão rápido lá que a escola ainda estava fechada, fiquei lá na porta esperando ela abrir e quando isso aconteceu corri pro computador. Conectei e ele não estava on line. No caminho da escola tinha tentado ligar, mandar mensagem, mas não sabia se ele estava recebendo exatamente pq meu celular quebrou. Falei com as meninas e elas ligaram na casa dele, e a mãe dele disse que ele tinha saído pra comprar umas coisas de ultima hora. Esperei uma hora conectada até o inicio da aula, e ele não entrou. Chorei esta hora inteira, de tanta ansiedade e saudade. Fui pra aula e não conseguia parar de chorar, até que ele me ligou, consegui falar com ele graças a Deus o que me deixou mais tranqüila.
Ele embarcou e agora está a caminho.
Agora estou sem conseguir dormir também, pensando que ele está chegando. Tudo que eu olho, cada onda, cada paisagem, cada lugar, penso nele, no quanto ele vai curtir estar aqui.
Agora são 11:15 da manhã, estou em casa e contando as horas pra ele chegar. Essa hora ele deve em Dubai, se preparando pra embarcar pra Sydney.
Ele vai chegar aqui amanhã as 6 da manhã. Faltam 18 horas pra eu ver meu amor. Vão ser às 18 horas mais longas da minha vida.

sábado, 5 de abril de 2008

29/03/08

São 22 horas, acabei de voltar do meu segundo dia de trabalho, hoje já cheguei lá sem me impressionar muito com as coisas. Hoje tinham outras pessoas trabalhando além da Mayara e do Steven, estavam a Lucy uma australiana, e um outro indiano que não sei o nome. Alguns minutos depois, saíram todos menos a Mayara, e chegou outra australiana, a Rachel. Foi mais tranqüilo hoje, fiquei mais tempo dentro da cozinha lavando as coisas, mas também recebi bastante ajuda da Rachel, que também me explicava com bastante calma o que deveria fazer, e sempre fazia uma vez primeiro pra eu ver como era.
Algumas vezes eu via as unhas das meninas aqui e pensava, nossa que relaxo, unha sem fazer, tudo feia. Agora eu entendi porque: quebrei todas as unhas, não consigo manter nem base na unha com tanta coisa pra limpar. Volto pra casa num cheiro de gordura que mesmo depois de tomar banho parece que o cheiro ainda me persegue. A roupa chega parecendo tão suja que só vendo.
Agora só trabalho segunda, quarta e sexta. Ainda da tempo de arrumar outro emprego para os outros dias.

27/03/08

Hoje consegui uma entrevista em um restaurante, aqui na esquina da minha atual casa, em Collaroy. A gerente é uma brasileira de 18 anos que já esta aqui a 1 ano. O nome do restaurante é “O Galo”. A primeira vista era de uma lanchonetezinha agradável que vendia lanches, uns tipos de saladas, peixes e frango. Conversei com a gerente alguns detalhes do trabalho, e na hora já passei pro outro lado do balcão pra começar a trabalhar, pois eles estavam realmente precisando de funcionários e eu não podia perder a chance de pegar experiência com uma brasileira me ajudando.
Ao entrar as 5 horas da tarde já comecei a limpar as bancadas onde os lanches eram feitos, os vidros da geladeira de refrigerante, espelhos, enfim, tudo que podia passar pano eu passei.
Mas o lugar tava tão cheio que logo já comecei a fazer lanches: fritar frango aqui, colocar pão com queijo ali, colocar batata pra fritar, pega peixe de um lado, coloca de outro, aí corre pra sala gelada pra pegar um peixe, volta, limpa, lava, varias coisas ao mesmo tempo. Claro que me impressionei com a limpeza do lugar, ou melhor, a falta de limpeza que tinha em todo lugar, e então decidi que não comeria mais em restaurantes, pois isso pelo que eu já sabia, era normal em todos os lugares, na verdade esse ainda tava limpinho, pois só vi uma barata durante as horas que trabalhei.
O dono do restaurante apareceu por lá e como viu que haviam duas novas funcionarias naquele dia, resolveu mandar lavar o restaurante todo na hora de fechar.
No restaurante trabalha a Mayara, a gerente, o Steven, um indiano bem simpático que já estava com a maior paciência comigo pois eu perguntava varias coisas pra ele e ele ensinava com a maior calma, e ainda me corrigia quando eu falava alguma coisa errada, e a Jéssica, outra brasileira que começou no mesmo dia que eu.
As horas passaram super rápido e logo o restaurante já estava fechado. Trabalhei 5 horas na maior correria mas a pior parte estava por vir, a faxina final: tem que tirar todas as comidas, levar pra sala gelada, limpar todos os vidros do balcão, todas as prateleiras, a chapa, o forno de assar frango, enfim tudo, pra depois limpar o chão. O chão não usa água como aí no Brasil faríamos. Aqui joga um produtinho, esfrega com a vassoura e depois limpa com uma espécie de vassoura de pano (aquelas que a gente vê o povo do Mc Donalds limpando o chão), agora imagina limpar o chão de um restaurante todo engordurado só assim? Ficou bem meia boca, mas quem olhava de longe até achava que tava tudo super limpo, mas eu ainda estava com as minhas duvidas. Cheguei em casa podre, agora deu pra notar que realmente não é brincadeira, é trabalho pesado mesmo, sem frescura, sem nojo, sem fraqueza, mas estava feliz pois tinha um emprego.

26/03/08

Hoje acabou a procura pelo apartamento. A Adri conseguiu alugar um apto pra gente morar. O apto fica na Queenscliff Road esquina com o mar..rss.
Para vocês terem uma idéia, quando eu cheguei aqui, o Junior e Adri me levaram nesta rua pra ver a vista que o lugar tinha, quando cheguei lá pensei “nossa morar aqui deve ser a coisa mais impressionante do mundo”, eles comentaram de um amigo que morava lá e um dia ligou pra eles pra falar que estava vendo golfinhos, e agora eu vou morar neste lugar, nem dá pra acreditar.
Não pude conhecer o apto por dentro, pois na hora que a Adri foi conhecer eu estava em aula, mas o prédio fica praticamente em cima da praia. A vista é pra praia inteira até Manly. Vou poder ir a pé pra escola. Quando vocês virem as fotos vocês vão entender bem o que eu quis dizer com “morar aqui deve ser a coisa mais impressionante do mundo”.

terça-feira, 18 de março de 2008

18/03/08

Ontem saí da aula e fui procurar emprego. Foi horrível. Varias vezes pensei: Meu Deus eu devia ter estudado inglês antes. Como é horrível as pessoas falarem com você e você não entender nada. Andei o Corso todo procurando um lugar vazio pra eu entrar pois estava morrendo de vergonha de tentar falar inglês em publico. Meu texto pra procurar emprego estava decorado, mas é claro, tinha as respostas das pessoas, e isso eu não ia entender com certeza. Encontrei um restaurante vazio, entrei e falei: I’m look for a job. Can I leave my CV? (Estou procurando trabalho, posso deixar meu Currículo?). Pronto essa foi a deixa para as pessoas desembestarem a falar e eu não entender nada. Depois de a mulher falar e falar e eu não entender, avisei que estava aprendendo o inglês, e pedi desculpa, ela falou de novo e só entendi experiência, avisei que não tinha, aí entendi que eles só contratavam com experiência. Pedi pra deixar meu CV de qualquer forma e saí.
Parti pra outro que também não entendi nada, mas o cara apontou pra rua e disse Manager, pensei: o gerente dele deve estar lá fora. Falei Ok e fui embora, afinal não entendi nada e não sabia quem era o gerente, mas pelo menos quando eu já estava saindo ele me desejou boa sorte.
Fiquei bem triste por não entender nada, mas todos dizem que é assim mesmo no começo.
Hoje por exemplo ligaram aqui em casa e eu estava sozinha, um cara falando sem parar e eu de novo não entendi nada. Não sei nem pra quem era, nem quem era. Só sei que falei que não tinha ninguém em casa (e eu era oque né...rss??) e ele disse que ligaria a noite. Se for alguém me oferecendo empregou, lascou !!!
Amanhã vou fazer uma limpeza na casa de uma amiga da Adri, meu primeiro trabalho. A poucos minutos a Adri me ligou dizendo que ela quer que eu vá uma vez por semana (Mãe, to igual a Rejane..rss), e que talvez me arrume um emprego num restaurante 4 vezes por semana, paga pouco mas eles ensinam direitinho. Vamos lá, to aqui pra isso, ninguém falou que ia ser fácil. Quando eu decidi vir eu sabia que ia trabalhar em sub-emprego e passar por situações como essa pela falta de inglês.
Mas logo logo isso vai passar e ainda vou dar muita risada de tudo isso.